Cremos, professamos e ensinamos que o Senhor Jesus
Cristo é o Filho de Deus e o único mediador entre Deus e os seres humanos,
enviado pelo Pai para ser o Salvador do mundo, verdadeiro homem e verdadeiro
Deus [...] (Rm 9.5) (2019, p. 49).
Também
ensinamos a concepção e o nascimento virginal do Senhor. Conforme a Bíblia
Sagrada e anunciado de antemão pelos profetas, ele foi concebido pelo Espírito
Santo no ventre da virgem Maria. “Gerado do Espírito Santo no ventre dela,
nasceu e viveu sem pecado” (Hb 4.15).
Nosso
Senhor foi entregue nas mãos dos pecadores a fim de ser crucificado pelos
nossos pecados, mas ao terceiro dia ressuscitou corporalmente dentre os mortos
e depois subiu ao céu, onde à direita do Pai, intercede por nós e um dia há de
voltar para buscar a sua Igreja.
Cremos
na humanidade de Cristo, pois as Escrituras mesmas apresentam diversas
características humanas em Jesus. Ele se desenvolveu como qualquer criança (Lc
2.40,52). Tornou-se homem e morreu de fato na cruz.
De
igual modo, cremos na divindade do Senhor; Ele possui duas naturezas, e essa
união mantém intactas as propriedades de cada natureza; a Bíblia expressa isso
em seu nome Emanuel. As Sagradas Escrituras afirmam com frequência que Jesus é
Deus (Jo 1.1; Cl 2.9). As mesmas Escrituras mostram seus atributos divinos (Is
9.6; Ap 1.8; Mt 18.20; Jo 16.30). Suas obras também demonstram a sua divindade.
O Senhor Jesus Cristo é o:
[...] absoluto soberano e criador de todas as
coisas. Ele é a fonte da vida, autor do novo nascimento, habita nos fiéis, dá a
vida eterna, inspirou também os profetas e apóstolos, distribui ministérios,
santifica os fiéis, deu poder aos apóstolos, perdoa pecados, é adorado pelos
humanos, pelos anjos, na terra e no céu (2019, p. 51).
Jesus
veio ao mundo para a redenção de todos os nossos pecados. Durante seu
ministério terreno ocupou-se em ensinar, pregar e curar. Expôs Sua mensagem com
“simplicidade, clareza, originalidade e autoridade [...] (Mt 7.29)”.
O
Senhor Jesus Cristo exerceu o “tríplice ofício”: profeta, sacerdote e rei.
No
Novo Testamento lemos que o próprio Cristo se considerava profeta (Lc 13.33; Mt
13.57). As suas atividades mostram que Ele era verdadeiramente o Profeta. “Era
o Deus-Homem que quis assumir o ofício de profeta no exercício de seu
ministério terreno”.
A
Nova Aliança, constituiu o Senhor Jesus o Mediador de toda a humanidade (Hb
9.15) e, com isso, o sacerdócio araônico foi superado, uma vez que o sacerdócio
de Cristo é superior ao de Arão (Hb 8.6). A sua santidade é a única e real,
absoluta e perfeita; “não se trata, pois, de uma santidade cerimonial, imposta
pela lei aos sacerdotes levitas [...] (Hb 7.26)”. Sendo assim, no lugar de
oferecer animais e manjares, Cristo ofereceu-se a si mesmo como sacrifício
pelos pecados de toda a humanidade. Esse sacrifício foi perfeito e eternamente
válido; com isso, resolve-se de uma vez, para sempre, o problema do pecador (Hb
10.12).
O
Senhor Jesus Cristo é o Rei dos reis e o Senhor dos Senhores (Ap 19.16). Todos
os grandes impérios que vieram já foram, aqueles que, porventura virão, da
mesma forma irão. Todavia, o reinado do Senhor Jesus é para todo o sempre; o
seu Reino não terá fim.
Soli Deo Gloria
PS: antigo “Cremos”:
No Senhor Jesus Cristo, o Filho
Unigénito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na concepção e no seu
nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição
corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do
mundo (Jo 3.16-18; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9).